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segunda-feira, 5 de março de 2012

Salmo 10 - A Enganosa prosperidade dos ímpios

     Este Salmo reflete a situação singular de uma sociedade onde o mal parece imperar: o descaso para com Deus, o desprezo para com a lei, a difamação, exploração, perseguição e destruição são moedas correntes. Temos aqui uma descrição  sumária da anatomia do coração e da mente humana sem Deus e algumas de suas implicações.
     Neste salmo nos deparamos com a perspectiva de um homem fiel, temente a Deus, mas, que se angustiava com a aparente prosperidade do ímpio e os seus atos de extrema maldade.
     A situação tem dois aspectos confluentes que intensificavam a sua dor: À sua vista, o ímpio não enfrentava problemas; tudo lhe corria bem. Para agravar a situação, até Deus, de quem se espera uma atitude justa, parecia distante no momento em que o salmista mais sentia necessidade de Sua presença provedora. Isto é expresso no primeiro verso:
     Por que, SENHOR, te conservas longe? E te escondes nas horas de tribulação?” (Sl 10.1). Para ler todo o texto clique aqui.




terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (7)

A raiz do verbo hebraico honrar é “ser pesado” (2Sm 13.25; 2Cr 10.4,10,11, 14; Jó 6.3; 33.7; Seu 32.4; 38.5 [duas vezes]; Is 24.20). O termo pode ser usado de modo positivo e negativo conforme o contexto. No sentido figurado, temos vários empregos nas páginas do AT.:  “Ser importante” e, por extensão, honra (Ex 20.12; Pv 3.9; 13.18; 27.18);  grande, no sentido de pesada, intensa ou severa (Gn 12.10; Ne 5.18);  duramente,  no sentido de pesadamente (1Sm 5.11/Seu 32.4), carregada,  no sentido de abundância (Pv 8.24), ser honrado (Jó 14.21), fama (Ez 27.25), agravar (Gn 18.20; 1Sm 31.3), renhida (Jz 20.34), pesado,  no sentido de difícil, extenuante (Nm 11.14), glória (Is 66.5; Dn 11.38 [duas vezes]; Ml 1.6); glorificar (Seu 22.23; 50.15,23; 86.9,12; 91.15), vangloriar-se (Pv 12.9); multiplicar-se (Na 3.15). Para continuar a leitura clique aqui.



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (6)

“O que, a seus olhos, tem por desprezível (hz'B') (bazah) ao réprobo (sa;m') (ma'as)” (Sl 15.4).



     O sentido da palavra desprezível é o de atribuir pouco valor a alguém ou a alguma coisa, subestimar. A palavra não é negativa em si mesma no sentido de estar pecando quem se porta desta forma. O que desprezamos é que vai evidenciar se estamos certos ou errados. A Escritura, por exemplo, nos apresenta esta atitude praticada com acertos e erros. Para continuar lendo clique aqui.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Salmo 9 - A Esperança dos Aflitos não se há de frustrar perpetuamente

     O Salmo 9 inicia fazendo eco ao final do Salmo 8, que diz: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!” (Sl 8.9). Daí o seu louvor: “Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas” (Sl 9.1).
      Há outro aspecto também que quero destacar. Davi começa o Salmo como geralmente gosto de contar e ouvir histórias: gosto de começar pelo fim. Ele inicia com júbilo após os sofrimentos e incertezas descritos, daí o seu louvor a Deus (Sl 9.1-12).
      Porém, por hora, vamos nos esquecer do fim que está no início e comecemos pelo início que está no meio (Sl 9.13ss), que nos fala de angústia, incertezas, sofrimento, fé e perseverança.
      Quando passamos por alguma aflição ela sempre nos parecerá intensa e demorada. Em condições normais a dor nunca nos soará agradável e mesmo desejável. Para continuar a leitura clique aqui.





sábado, 31 de dezembro de 2011

Salmo 15 - Condições divinas para uma habitação perene (5)

     O Senhor nos guarda do mal. Não buscamos espontaneamente nos expor ao mal; mas, ninguém está livre do mal. Isto porque além de maldades gratuitas das quais podemos ser alvo, nos colocamos involuntariamente em situações perigosas  no cumprimento de nossos deveres, inclusive de solidariedade e, em nossa fidelidade a Deus. Devemos, portanto, confiar nEle: “Pois, no dia da adversidade ([r;)(ra`), ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha” (Sl 27.5). “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal ([r;)(ra`) nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4). “O SENHOR te guardará de todo mal ([r;)(ra`); guardará a tua alma” (Sl 121.7). Para continuar este meu provável último artigo do ano, clique aqui

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5) (4)

O domínio ético de Deus sobre a história é algo real. Por isso, considerar Deus indiferente ao mal é uma ofensa a Ele, visto que tal pensamento seria uma afronta à Sua santa e soberana justiça. A Palavra de Deus nos instrui quanto a isso em diversos textos: “O rosto do SENHOR está contra os que praticam o mal ([r;)(ra`) ....” (Sl 34.16). Enfadais o SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal ([r;)(ra`) passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?” (Ml 2.17). Para continuar lendo o texto clique aqui

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Juízo de Deus (Sl 7)

     A doutrina da Providência de Deus é uma das mais confortadoras para os crentes em todos os tempos e circunstâncias, especialmente nas adversidades. Esta doutrina está relacionada ao conhecimento que temos de Deus a partir da Sua Revelação verbalizada nas Escrituras e encarnada em Jesus Cristo, o eterno Verbo de Deus (Jo 1.1-2,14). Para continuar lendo clique aqui

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Condições Divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5 (3)

Muitas vezes gostamos de discutir questões apenas pelo prazer de discuti-las. Somos perspicazes em nossa análise, perguntas, argumentação, respostas e, até mesmo em nossa ironia. Contudo, quando termina a “rodada” do assunto, nada muda; estamos dispostos a retornar à nossa rotina como antes, talvez apenas com uma sensação prazerosa de que fizemos prevalecer o nosso pensamento ou que desmantelamos determinado argumento citando um autor que está em voga. Agora é só esperar surgir uma nova polêmica ou voltarmos à anterior. Sim, ela voltará. Basta surgir uma oportunidade. Para continuar lendo acesse aqui

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Salmo 15 - Condições divinas para uma habitação perene (2)

Deus deseja não apenas que tenhamos integridade no sentir, mas, que a revelemos no fazer. Integridade não é uma mera abstração intelectual que fique apenas na esfera virtual. O nosso comportamento acompanhado de motivações justas, revela a nossa integridade. Deus  não quer que pratiquemos isoladamente atos externos de obediência sem um coração comprometido. Integridade requer compromisso com o que cremos. Para continuar lendo clique aqui

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Salmo 6 - "Salva-me por Tua graça"


     “Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça (חסד) (hesedh)(Sl 6.4).
     O que levaria um homem a fazer um pedido como esse? Sim, já que não nos é costumeiro pedir algo sem uma promessa de pagamento, retribuição ou, pelo menos, de explicação do porquê daquela situação de carência. Para continuar a leitura clique aqui

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Salmo 5 - A Riqueza da Misericórdia de Deus

A Palavra de Deus demonstra que todos nós, sem exceção, nos encontramos em um estado deplorável de pecado, distantes de Deus.Somos carentes da Sua misericórdia, daí a necessidade de buscarmos a Deus diante do trono da sua misericórdia para que possamos ter a bênção da bem-aventurança que começa por nossa reconciliação com Ele. Somente assim encontraremos o antídoto para as nossas misérias espirituais.
Misericórdia merecida, portanto, é uma contradição de termos.Misericórdia sempre pressupõe a indignidade daquele que a recebe. Enquanto que a graça ressalta a grandeza de Deus em relação aos homens; a misericórdia retrata como o Deus majestoso vem ao nosso encontro, em nossa miséria espiritual, nos perdoando os pecados restaurando-nos à comunhão com Ele por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. Para continuar lendo, acesse

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Alegria dos Santos (Sl. 4)

O nosso país é conhecido, entre outras coisas, por sua beleza natural e alegria. Apenas como algo ilustrativo, menciono que são muito curiosas as descrições encantadas dos viajantes estrangeiros do século XIX quando se deparam, em especial, com a baia de Guanabara.

Um dos fenômenos que contribuem para exaltar o conceito da alegria de nossa gente, é a festa de carnaval intensamente vista e apreciada em boa parte do mundo. Nestes dias de festividade nacional, a, digamos, descontração das pessoas se torna mais evidente por meio de noticiários que mascarando os fatos, apresentam apenas o aspecto festivo que, diga-se de passagem, de gosto duvidoso, mas, esconde o aumento do consumo de bebidas, drogas, criminalidade, estupros, acidentes de carro, violência, atropelamentos, etc.

A alegria é com muita frequência confundida com manifestações externas de descontraída emoção, sem percebermos que estas manifestações tão efusivas também podem passar com muita rapidez à depressão e angústia, deixando um rastro de grande dor e amargura.

Para muitas pessoas, a quarta-feira torna-se simbolicamente a quarta-feira de cinzas, quando podem constatar os grandes equívocos que cometeram em nome de uma suposta alegria, em geral tão passageira e de tão graves consequências. Neste caso as consequências deixam profundas e intensas marcas de remorso, não de arrependimento. Contudo, nada tão grave que não seja apagado em um ano, quando estarei novamente bem disposto a atos semelhantes ao som e no ritmo de
minha sensualidade.

O Salmo 4 também nos fala de alegria, mesmo em meio a uma série de incertezas do salmista. Analisemos o texto.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Salmo 3 - A Lógica dos Fatos pela ótica da fé

Hoje quero refletir sobre o Salmo 3: O conflito entre a evidência dos fatos e a fé depositada em Deus. Realidade e fé se contradizem? Leia o texto e descubra.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Reinado do Messias (Sl 2)

Hoje vou postar o segundo estudo do livro de Salmos. Como vimos, no estudo anterior, o Salmo 1 é didático, já este, profético. O primeiro nos instrui como devemos andar, proceder em nossa vida, este, como primeiro salmo profético, tem por objetivo nos instruir a respeito da futura vitória do Messias e do Seu Reino, demonstrando que ainda que os inimigos presentes sejam numerosos, poderosos e baru-lhentos, diante de Deus nada são; por isso mesmo, numa linguagem antropopática, o salmista diz que Deus ri-se deles (Sl 2.4). Vamos ao estudo!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Homem Bem-Aventurado (Sl 1)

Uma pergunta que se fosse feita a pessoas diferentes saberíamos previamente a resposta, é: “Você deseja ser feliz?”. A resposta certamente seria sim. A questão teria um leque maior de respostas, se perguntássemos: “Para você o que é a felicidade?” ou “O que significa ser feliz?”. Possivelmente um elemento característico nas respostas seria o de ter algo como a satisfação de alguns sonhos e desejos. O fato é que todos desejam ser felizes!

Leia estudo do Salmo 1 na íntegra