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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os Perseguidos: Assumindo o preço da contracultura cristã (Mt 5.10-12)

    Jesus Cristo no primeiro sermão ou série de sermões proferidos às multidões, fala de perseguição e sofrimento; ele não apresenta um caminho colorido, repleto de falsas esperanças, antes, nos adverte que se quisermos seguir os Seus ensinamentos devemos estar preparados para ser caluniados, difamados e perseguidos. De pacificador passamos a perseguidos. A paz proposta pelo Senhor envolve a fome e sede de justiça. Esta paz não costuma ser bem-vinda. Daí a perseguição.

Aliás, isto não seria nenhuma novidade para aqueles que tivessem como projeto de vida a fidelidade a Deus: “.... Pois assim perseguiram (diw/kw) aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10). Mais tarde Estevão faria publicamente esta acusação aos judeus indicando a situação de freqüente perseguição imposta aos profetas de Deus: Qual dos profetas vossos pais não perseguiram (diw/kw)? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos(At 7.52).

    Juntamente com os princípios orientadores e identificadores dos cristãos, há promessas e, também, a descrição, ainda que sumária, das consequências da adoção desta ética do Reino.Os cristãos são diferentes e, por isso mesmo devem saber que lhe esperam perseguições. O cristianismo não nos propõe a ser uma versão melhorada do velho homem, antes a uma transformação total; um nascer de novo. Daí o conflito de essência, consequentemente de valores, perspectivas e comportamento.Podemos fazer e eco a Rookmaaker (1922-1977): “É difícil para qualquer cristão viver em um mundo pós-cristão”. Para continuar a leitura clique aqui

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os Pacificadores filhos de Deus

Na quinta-feira de 18 de abril de 1521, Lutero (1483-1546) na Dieta de Worms, diante do Imperador, dos príncipes e de clérigos é interrogado sobre a sua fé que tanto reboliço estaria causando à igreja romana, especialmente na Alemanha. Era um momento crítico; a pressão era para que Lutero se retratasse quanto à sua fé. Ele argumenta em tons respeitosos e com firmeza. A certa altura, na conclusão de sua breve exposição, declara: “....estou vencido pelas Escrituras por mim aduzidas e minha consciência está presa nas palavras de Deus – não posso nem quero retratar-me de nada, porque agir contra a consciência não é prudente nem íntegro”. Lutero, confiante na autoridade suficiente das Escrituras declara que a sua mente é totalmente cativa da Palavra de Deus e, por isso, não pode nem sequer cogitar de pensar de forma contrária.
Aqui a Reforma estava de fato deflagrada. Não havia mais volta. A aparente paz religiosa na Europa terminara definitivamente. Estaria Lutero correto? Não seria melhor manter a paz, retratando-se do que afirmara? Para continuar a leitura clique aqui.

domingo, 2 de outubro de 2011

Os limpos de coração (Mt 5.8)

Esta bem-aventurança nos confronta com uma aparente antinomia. Jesus nos diz: Bem-aventurados os limpos (kaqaro/j)(= puros) de coração, porque verão (o(ra/w) (perceberão, tomarão consciência) a Deus” (Mt 5.8). Ao mesmo tempo, em Provérbios, lemos a indagação inspirada: “Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração, limpo (LXX: kaqaro/j) estou do meu pecado?” (Pv 20.9). Os limpos verão a Deus, contudo, ninguém pode se declarar limpo de seu pecado. Assim sendo, esta bem-aventurança é utópica. Utópica? Sim e não. Associando-se com as bem-aventuranças anteriores esta também nos humilha evidenciando a nossa pequenez espiritual. Não podemos nos declarar limpos de nossos pecados, contudo, podemos ter os nossos pecados declarados perdoados por causa da misericórdia de Deus; daí a necessidade de nossa humildade diante de Deus, de chorar pelos nossos pecados e clamar por sua misericórdia. Analisemos a questão partindo dos atos salvadores e santificadores da Trindade. Para continuar a leitura clique aqui

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bem-aventurado os misericordiosos (Mt 5.7)

A misericórdia de Deus é um dos atributos mais evidentes em Sua relação conosco, homens pecadores. Calvino está certo ao afirmar: “Os homens se acham num deplorável estado a menos que Deus os trate misericordiosamente, não de-bitando seus pecados em sua conta”.

Deus propõe aos Seus filhos, ainda que em sua finitude, uma semelhança com Ele; daí o desafio de conhecer a Deus para a partir daí termos uma dimensão mais clara do que Ele deseja que sejamos. A vida cristã não é um manual de atitudes de-sejáveis, antes consiste em aprender a viver conforme a nossa nova natureza, gera-da pelo Espírito (Tt 3.5); somos novas criaturas (2Co 5.17): “O Evangelho cristão põe toda a sua ênfase sobre a questão do ser, e não sobre a questão do fa-zer”. Para continuar a leitura clique aqui.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Bem-Aventurada fome e sede de justiça (Mt 5.6)

Pode parecer estranho o que vou dizer, contudo, estou convencido de que um desejo comum a todo ser humano é o de que haja justiça. Por mais pecadores que sejamos, desejamos, ainda que muitas vezes de modo equivocado e, na maioria das vezes de modo tênue e confuso, a justiça.

Esta afirmação geral merece algumas considerações. Apresento algumas: Sei que a intensidade deste desejo sofre enormes variações e, em muitas circunstâncias ele é substituído por um desejo egoísta ou apenas levado adiante por motivos bastante pragmáticos: a convicção de que o que é justo beneficia os nossos interesses.



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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Mansidão como expressão da Revolução Cristã (Mt 5.5)

Uma das questões difíceis na comunicação é o resgate de um termo esquecido ou condenado de forma equivocada a um status de pouca importância, especialmente se essa importância não for apenas no campo teórico, mas, se relacionar direta e imediatamente com a minha fé, decisões, comportamento e aspirações.


No Sermão do Monte Jesus Cristo gera este impacto com frequência. Nesta bem-aventurança (Mt 5.5), como em todas as outras, não é diferente visto que há uma conexão entre elas de forma que a anterior prepara para a próxima e esta pressupõe a anterior. Os Seus ensinamentos caminham na contramão do que geralmente o homem pensa, daí o conflito natural entre os princípios da Palavra e a nossa forma ordinária de pensar. Antes de analisar a declaração de Cristo, estudemos aspectos do contexto vivido por Ele e seus ouvintes.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Choro Bem-Aventurado: Uma emoção Contracultural (Mt 5.4)

Jesus Cristo nesta segunda bem-aventurança surpreende ainda mais aos seus ouvintes. Ele diz que são bem-aventurados os que choram. Temos aqui uma bem-aventurança paradoxal. Contudo, antes que eles pudessem ser induzidos a uma perspectiva equivocada a respeito do choro, o Jesus diz que os que choram serão consolados. Deste modo podemos observar que o Senhor não atribuiu nenhum valor especial e intrínseco ao choro como tal, mas, certamente, nos diz que determinado tipo de choro é bem-aventurado por causa do que ele reflete. Neste choro, seremos consolados. Vamos ao estudo.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Todos os Homens e um Desejo: A Contracultura Cristã (Mt 5.3)

Um desejo comum a todos os seres humanos, ainda que disfarçado sob outros nomes, é o de auto-suficiência; de bastar-se a si mesmo. Este desejo está vinculado à busca pela felicidade, daí a associação natural entre auto-suficiência e felicidade. Queremos ser felizes; podemos ter dúvidas quanto ao caminho a seguir, no entanto, estamos convictos do que queremos.

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